sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Israel constrói a maior torre de energia solar do mundo



O projeto da Usina Solar foi concebido em 2013 e está prevista para entrar em funcionamento em 2018, com a proposta de abastecer 130 mil famílias. O empreendimento chama-se Ashalim Solar Thermal Power Station e será incumbido de gerar 300 MW, o equivalente a 2 % de toda energia consumida em Israel.
A Usina tem 50 mil placas solares controladas por computador , distribuídas em 300 hectares e medindo 20 metros quadrados cada. Essas direcionam os raios solares para uma torre de 240 metros de altura, contendo uma mistura de sal fundido com água, que com o calor do sol gera vapor d'água que movimenta as turbinas e os geradores de energia elétrica. Mesmo em dias de baixa radiação solar, os avançados dispositivos de armazenamento térmico mantêm milhares de litros de sal fundido a altas temperaturas, garantido a operação durante 24 horas por dia.
Esse projeto faz parte de um conjunto de ações que visam a produção de um mínimo de 10% de energia limpa no país até 2020.
A empresa fornecerá eletricidade através de um contrato de 25 anos com a Israel Electric Corporation. Além de produzir energia, a usina solar evitará emissões de 110 mil toneladas de Co² na atmosfera e dessa forma causará menos impactos ambientais. A construção da obra foi orçada em U$$ 773 milhões.

Referencias:




sexta-feira, 28 de julho de 2017

Abastecimento de água em Israel

Israel capta 450 bilhões de litros de esgoto para utilizá-lo como água de reúso , que absatecem metade das plantações no páis.
A agricultura é responsável consumo 58 % da água e o país trata 86 % do seu esgoto, que é utilizado na irrigação a uma preço três vezes menor.
Além do tratamento de esgoto, para suprir sua demanda ,Israel dessaliniza água do mar e chega a produzir um total de 2,2 trilhões de litros de água anuais, volume superior ao do sistema Cantareira que produz 900 bilhões de litros.
Israel possuí 5 usinas dessalinizadoras, que abastecem água potável há 55 % da população do país e o restante da demanda é atendida pela captação do Lago Kneret (Mar da Galiléia) , e reúso de água.
Essas medidas fazem parte de um plano de ações que tirou o páis da crise hidrica, cujo 60 % de seu território é ocupado por deserto.

Referência:




sexta-feira, 21 de julho de 2017

Resíduos sólidos em Israel

Os resíduos sólidos são restos de atividades humanas e naturais que podem ser reciclados, reutilizados e tratados, em vez de simplesmente serem descartados como materiais inservíveis.
Estes detritos ao serem aproveitados geram diversos benefícios, tais como:
  • Evitam a disposição em aterros sanitários que possuem alto custo de implantação, manutenção, ocupam muito espaço físico que poderia ser mais produtivo;
  • Gera emprego e renda através da reciclagem, compostagem, obtenção de energia e etc;
  • Causam menos odores e impactos socioambientais negativos como poluição ao solo, água e ar, obstrução de boeiros e danos a drenagem urbana ;
  • Evitam doenças relacionadas a disposição de resíduos, reduzindo assim o gasto em saúde pública;
  • Diminuem a extração de recursos naturais, agredindo menos o meio ambiente e economizam recursos econômicos, ao utilizar os resíduos como matéria-prima;

Indicadores de resíduos sólidos em Israel

Segundo o Ministério de Proteção Ambiental de Israel(MoEP), o país gera 5,4 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos a cada ano. Deste total 1,8 milhão de toneladas são biodegradáveis que equivalem a 33,5 % dos resíduos produzidos. Cerca de 75 % dos detritos que não são biodegradáveis em Israel são destinados a aterros sanitários e somente os 25 % restantes são reciclados ou reutilizados, que equivalem 0,8 milhão de toneladas por ano. Além dessa situação a geração de resíduos tem crescido 1,8 ao ano, devido ao consumo exacerbados de produtos industrializados. Cada residência israelense gera em média 1,7 Kg de resíduos sólidos diariamente.
Frente a este cenário preocupante Israel tem como meta reciclar 50 % até 2020, que totalizará o dobro da quantidade já reaproveitada. Além disso o país adotou medidas para amenizar a problemática dos resíduos sólidos, como a cobrança de taxa para aterros e sacos plásticos.
Cobrança de taxa para aterros.
Os operadores de aterro pagam uma taxa por tonelada de resíduos depositados em aterro. O objetivo é refletir o verdadeiro preço do aterro sanitário, incluindo os custos externos, e permitir uma concorrência leal com métodos de tratamento avançados, como reciclagem e recuperação de energia. A cobrança de aterros entrou em vigor em 1º de julho de 2007, de acordo com a Emenda 9 da Lei de Manutenção da Limpeza.

Cobrança dos sacos plásticos

Desde o dia 1 de janeiro de 2017 entrou em vigor em Israel ,a lei que obriga os supermercados a efetuarem a cobrança de sacos plásticos. Os consumidores agora tem que pagar 0,10 de Shekel por saco de plástico nos caixas. Essa lei visa reduzir o consumo de sacolas plásticas que poluem o meio ambiente e incentivar o uso de sacolas reutilizáveis.
O dinheiro pago por sacos plásticos é transferido para o Fundo de Manutenção da Limpeza do Ministério da Proteção Ambiental, e será utilizado para financiar projetos destinados a reduzir a poluição do ar, aumentar a conscientização pública sobre essa nova lei e dar suporte aos fabricantes de sacolas, para que possam ajustar suas operações, frente a essa nova norma.

Referência:


quinta-feira, 13 de julho de 2017

Inovações para reduzir perdas de água em Israel

Em Israel ao contrário de vários países, investe-se muito em tecnologias inovadoras capazes de reduzirem as perdas no sistema de abastecimento de água, devido a escassez de recursos hídricos nesse país.
A seca e as mudanças climáticas são ameaças em uma macroescala e em nível micro, as redes de distribuição de água fazem parte do problema de má gestão hídrica. O banco mundial aferi que a perda global de água tratada atinge de 25 a 30 % nas redes urbanas de distribuição, representando a quantia de U$$ 20 bilhões que são desperdiçados. No Brasil, a cada 100 litros de água coletada e tratada, apenas 63 litros chegam ao consumidor ,totalizando um desperdício de 37 %. Os prejuízos se dão através de tubulações clandestinas, vazamentos, obras mal feitas, túbulos e válvulas envelhecidas .Já em Israel a perda de água no abastecimento é inferior a 8%.
Israel possui o programa NewTech que desenvolve ações para água e energias renováveis e é ligado ao Ministério de Economia de Israel. Por ano o país exporta em torno de U$$ 2 bilhões em tecnologias de água para o mundo. Além dessa plataforma, o país tem uma organização sem fim lucrativos denominada Israel Export Institute, que trabalha ao lado do governo e empresas israelenses para promover no exterior os mais de 250 negócios focados em recursos hídricos do país.
Uma das empresas inovadoras é a startup TaKaDu que exâmina o sistema de abastecimento de água, mostrando seu funcionamento em tempo real, gerando gráficos e relatórios que auxiliam no planejamento de melhorias desse sistema, objetivando reduzir a perda água e dinheiro. Essa organização desenvolveu um software, através de algorítimo matemático, que analisa os dados de sensores e medidores já englobados em sistemas e redes de água, detectando falhas, como explosão de tubos, vazamentos, medidores defeituosos e variação de pressão. Nesse software consegue-se visualizar os dados na tela do computador e identificar sua localização no mapa da cidade. A empresa investiu mais de U$$ 20 milhões e reduz o desperdício de água em 30 % e o tempo de reparo das tubulações em 60%.
Outra startup israelense desse setor é a Aquarium Espectrum que além de detectar vazamentos na ordem de milímetros, consegue localizar possíveis pontos de risco nas tubulações antes de ocorrer uma falha e enviar alertas em tempo real para os operadores, através de sensores acústicos e software. Os sensores realizam medições acústicas que enviam os dados para um servidor na nuvem. O software da empresa a partir dos sinais sonoros determina à distância de um vazamento do sensor. Com um contrato de três anos com a concessionária de água de jerusalém essa startup encontrou mais de 226 pontos de vazamento na cidade, sendo 171 pertencentes a rede pública e 55 em propriedades privadas. Ao resolver o problema, Jerusalém reduziu em 18 % as perdas de água.
Portanto, além de buscar soluções alternativas para resolver o problema de escassez de água, Israel cria tecnologia para economizar água e dinheiro no próprio sistema de abastecimento e aplica essa inovação no país e também a vende para o mundo.

Referência:




quinta-feira, 6 de julho de 2017

Irrigação por bandejas


A Bandeja coletora de água Tal Ya é a mais nova tecnologia produzida em Israel, no segmento agrícola, referente ao uso racional da água, contribuindo de forma significativa na redução do aporte de água, chegando em até 50% da demanda hídrica da planta, comprovada em experimentos em campo e em áreas comerciais irrigados.
As Bandejas Tal Ya apresentam uma estrutura reforçada, fabricadas com três camadas de Polipropileno, com proteção UV, garantindo uma vida útil de 8 a 10 anos. Essas têm o objetivo de coletar a água sob a forma das chuvas, do orvalho, em cultivo de sequeiro, bem como, em plantios irrigados,
Os plantios protegidos com este sistema apresentaram precocidade, maior desenvolvimento e produtividades, isto devido ao seu desenho tridimensional, onde toda a água coletada se acumula na face interna da bandeja, condensando e retornando ao solo, portanto, não havendo perdas por evaporação a partir da superfície do solo. A parte superior da Bandeja Tal-Ya de coloração prata reflete a luz solar, proporcionando um isolamento térmico no seu interior, refletindo a luz solar para cima distribuindo melhor a luminosidade que chega às folhas inferiores que estão normalmente sombreadas por não receberem luz direta e permitindo uma maior eficiência de fotossíntese.
VANTAGENS E BENEFÍCIOS
  • O aporte constante de umidade nos solos favorece a proliferação de radícolas, responsáveis pela absorção de nutrientes, favorecendo também às comunidades microbianas;
  • Temperaturas amenas abaixo da bandeja, até 10º C abaixo, em comparação aos solos expostos. Isto proporciona maior conforto ao sistema radicular, tornando sua absorção mais eficiente, melhorando os processos fisiológicos das plantas;
  • A bandeja protege da concorrência de ervas daninhas ao redor das plantas, trazendo economias de mão de obra para capina e/ou evitando aplicações de herbicidas;
  • As Bandejas Tal Ya são ecologicamente corretas, contribuindo com a redução no consumo de água, pesticidas, além de ser recicláveis no final do seu tempo de vida útil;
  • Redução de uso de fertilizantes quando via fertirrigação se adota as dosagens por concentração proporcional a água para manter a Condutividade Elétrica (CE) desejada, assim que se utiliza menos água e se mantiver o mesmo nível de fertilizantes causaria salinização progressiva, portanto a economia de fertilizantes é a chave para obter e manter a CE ideal quando há economia de água;
  • O sistema Tal Ya dar retorno sobre o investimento (ROI), a curto e médio prazo, dependendo das características do cultivo.
      Referências: http://www.tal-ya.com/

sexta-feira, 30 de junho de 2017

Recursos Hidricos e irrigação em Israel



Israel é um país de clima predominante árido e possui algumas cidades costeiras como Tel Aviv e Haifa, que têm clima Mediterrâneo. Israel tem inverno e verão secos e o que diferenciam as estações são o frio e o calor intensos.
O regime de chuvas ocorre principalmente no inverno de Outubro a Maio, entre os meses de Dezembro a Fevereiro e no verão as chuvas são raras. Sua precipitação anual média chega a 400 mm (400 litros por metro quadrado), ocasionando dificuldades de suprir suas demandas com esse recurso tão valioso.
Suas reservas de água doce também são escassas, das quais fazem parte o Rio Jordão, que é raso e estreito e o Lago Kneret (Mar da Galileia) que é o maior reservatório do país, .Além dessa reserva o país possui os aquíferos costeiro e das montanhas da Judéia e Samária.
Uma das formas de conviver com esse problema é através do desenvolvimento de novas técnicas de irrigação, como a da empresa Netafim. Essa companhia foi fundada na década de 1960 ,através de um sistema de irrigação por gotejamento ,capaz de se adaptar ás condições de chuvas insuficientes e clima árido para cultivo. Este mecanismo consiste em canos interligados entre si com pequenos furos, que captam a água de um reservatório e a distribuem no terreno em forma de gotas onde está sendo realizado um determinado cultivo.
Esta descoberta possibilita que o vegetal ganhe a quantidade exata de água para o crescimento. Com essa irrigação aumenta a produtividade e proporciona uma eficiência de 95% de consumo de água e de energia para o bombeamento e captação desse recurso. Para atingir este alto percentual de eficiência utiliza-se bombas de baixa vazão que consomem 50 e 60 % menos de água e energia respectivamente. Vinculou-se a essa irrigação com a fertilização, criando a nutri irrigação e sendo assim a planta além de receber água, recebe junto o adubo para o seu crescimento.
Portanto, através dessa técnica o país soube lidar com suas dificuldades climáticas e de escassez de recursos hídricos, explorando a água de maneira consciente.



Referencias:











quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Lixo Eleitoral: Para onde ele vai ?


No Brasil, em todas as eleições seja para cargos em níveis municipais, estaduais ou federais, são distribuídos milhares de santinhos de papel e placas de publicidades (cavaletes) com o nome e número dos candidatos são espalhadas pelas cidades brasileiras, como se isso fosse ganhar uma eleição na era da informação, da internet, redes sociais e demais formas de mídias modernas.

Nas ultimas eleições municipais de 2012 , segundo levantamento do TSE, gastou-se 2 bilhões de reais  em fabricação de santinhos, cartazes, bandeiras e faixas. Desse total, mais de 800 milhões de reais foram gastos na emissão de papeis para santinhos e jornais, o que significa a quantia de 603 mil árvores derrubadas que seriam o suficiente para produzir 40 milhões de livros de 50 páginas. O comprimento da quantidade de papeis impressos empilhados seria possível dar 143 voltas ao redor da Terra. 

Para produzir o material impresso foram gastos 3 bilhões de litros de água, que serviriam para abastecer regiões do Brasil devastadas pela seca, como o nordeste brasileiro.

Além de ser um enorme gasto público e consumir muitas árvores e água, essa geração de lixo traz alguns impactos socioambientais, tais como:

Entupimento das galerias de esgotos, podendo causar alagamentos e enchentes;

Poluição nos cursos de água e no solo, devido à quantidade de santinhos e cavaletes que são jogados no chão das vias públicas;

Os materiais jogados no chão podem causar graves acidentes, como o de uma senhora que faleceu no dia da eleição, após escorregar em panfletos espalhados em torno de uma seção eleitoral na cidade de Guarulhos-SP;

Os cavaletes, banners, faixas, bandeiras, causam a poluição visual, pois muitas vezes são dispostos irregularmente em locais públicos sem autorização do poder público como em postes de iluminação, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus, árvores, jardins públicos e outros. Além disso, os candidatos não recolhem esse material a noite conforme resolução de N° 23.404 do tribunal Superior Eleitoral, ficando o mesmo nas vias públicas deteriorando-se com as intempéries e virando resíduo que se dispõe em aterros.

No Brasil, não há lei que limite a quantidade de material de propaganda política emitida e nem lei que responsabilize o candidato pela geração desses resíduos de campanha eleitoral.

Portanto há de se exigir um rigor maior por parte das autoridades na hora de imprimir esses milhões de propagandas que são colocadas nas ruas, prejudicando o meio ambiente e a sociedade e esperamos que a população comesse a estabelecer que seu candidato tome providencias para não gerar tanto resíduo de campanha eleitoral. Além disso, devemos cobrar das autoridades eleitorais para que os candidatos a algum cargo sejam punidos pela geração indiscriminada de resíduos sólidos, como panfletos, santinhos, bandeiras e faixas.

Referencias: