sábado, 6 de novembro de 2010

Sacos de Jornal



Os sacos convencionais, nos quais colocamos nosso lixo diário, são feitas de polietileno (plastico) que é derivado do petróleo, que demoram mais de 200 anos para se decompor e ficam espalhadas na natureza, contaminando o solo, a água, o ar e os animais que o encontram que podem tanto comer enganados, como ficarem presos a estes sacos.
Uma alternativa frente as sacolinhas de plásticos são as sacolas feitas de jornal, que além de reutilizar o jornal velho que fica ocupando espaço nas residencias contribuí para a redução de consumo das sacolas plasticas. O jornal é feito de papel que é um material reciclável , que se decompõem na natureza em cerca de 6 a 12 meses e seu único inconveniente é que o papel é composto de celulose que é extraída de árvores que são cortadas, contribuindo assim para o desmatamento de florestas se não houver um programa de replantio de árvores a cada árvore que for derrubada.
Os sacos de jornal podem servir para colocar o lixo seco ou lixo de banheiros domésticos, como fio dental, caixa de pasta de dente e etc.

Modo de Fazer:

Dobre um dos lados da folha de jornal, de forma a deixá-la em um formato quadrado. Depois dobre o quadrado, de modo que forme um triângulo, mantendo a base para baixo. Dobre a ponta inferior direita do triangulo até a lateral esquerda. Vire a dobradura de para baixo, escondendo a aba que você acabou de dobrar. Novamente dobre a ponta da direita até a lateral esquerda. Para fazer a boca do saquinho, peque uma parte da ponta de cima do jornal e enfie para dentro da aba que foi dobrada por ultimo, fazendo-a desaparecer lá dentro. Sobrará a ponta de cima que deve ser enfiada dentro da aba do outro lado e vire a dobradura para o outro lado e repita a operação. Abrindo a parte de cima está pronto o saquinho.

Referencia:

http://overrunning.blogspot.com/2010/08/sacos-de-jornal.html
Jornal Zero Hora – Nosso Mundo Sustentável – dia 25/10/10

domingo, 26 de setembro de 2010

Plástico de cana-de-áçucar

O plastico feito a partir da cana-de-açúcar, que é uma matéria-prima 100% renovável, que através da fotossíntese transforma energia solar(luz) em energia química processando o dióxido de carbono (CO2), um dos principais poluentes do ar, água e sais minerais em compostos orgânicos, produzindo oxigênio.
Após ser plantada e colhida, a cana é moída em uma máquina na usina e o seu caldo resultante é separado e passa por uma destilação através do aquecimento da substância até o ponto de ebulição, resultando no etanol. Em seguida este álcool é transformado em eteno através do mesmo equipamento que processa a nafta, que é um derivado do petróleo, por meio de temperatura e pressão. Na industria petroquímica, ocorre o processo de polimerização do eteno, tendo como resultado um polietileno e após disso é obtida a resina , na forma de pequenas bolinhas, que é aquecida e recebe outras substâncias, como a tinta. A resina derrete e é colocada em máquinas para ganhar a forma desejada , como sacolas de supermercado, embalagens, frascos, brinquedos, produtos escolares e tanques de combustível e etc.
Apesar de cada quilo de plastico feito de etanol retirar 2,5 quilos de gás carbônico da atmosfera, principal gás causador do efeito estufa, e de ser de fonte renovável ao contrario do petróleo que é esgotável , possui algumas desvantagens como, não é biodegradável, pois demora o mesmo tempo de decomposição do plástico comum; o seu custo é 40 % maior que do plástico convencional; a necessidade de plantar a cana-de-açúcar em larga escala, através da monocultura e o uso de defensivos agrícolas pode desgastar o solo causando a erosão e com isso compromete a produção de outros alimentos na terra que fica exaurida e pobre em nutrientes.
O plastico ''verde'' é uma alternativa para não depender tanto do petróleo na produção de plástico e não a solução do problema, pois há de se ter controle na hora de plantar,limitando a quantidade de terra usada para este fim, respeitando florestas ao não desmatar áreas , não substituindo totalmente o modelo de plástico convencional e sim utilizar as duas técnicas de produção de plástico.

Referencias:

http://www.funverde.org.br/blog/archives/3037
http://diariogauche.blogspot.com/2009/04/o-plastico-verde-da-braskem-e-uma.html
http://scienceblogs.com.br/rastrodecarbono/2008/10/descobertas-cientificas-plastico-de-cana-de-acucar.php
Zero Hora Caderno Nosso Mundo – dias 03/ 05/10 e 20/09/10

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Livro de plástico



No Brasil está crescendo o número de livros que estão sendo feitos a partir de resíduos plásticos, como garrafas pet, copos descartáveis, embalagens de produtos de limpeza e etc. Os plásticos são separados nas cooperativas de reciclagem por cor, tamanho, densidade e peso e depois vão para a prensa, formando fardos com 200 quilos cada e são enviados às industrias de livros plásticos. A partir deste processo o plástico é lavado triturado, regranulado, transferido à cilos de armazenamento e é encaminhando para as máquinas tomando a forma a granel até virar um flime de plástico, no qual é impresso o livro.
O livro feito com esse material reciclável dura mais , é mais resistentes à umidade, amassos, rabiscos e rasgos, imprime 20 % menos de tinta, possuí o mesmo peso que o convencional, apresenta brilho e no final de seu uso pode ser integralmente reciclado. Os livros de plásticos reciclados são 30 % mais caros que os comuns, mas este custo tende a baixar com o aumento da oferta e da procura do produto, pois possui um enorme apelo sustentável por ser um produto ecológico que recupera os dejetos plásticos, transformando-os em cultura, educação e informação , ao invés de se acumularem nos aterros sanitários, poluindo o meio ambiente.
A Fundação Paula Souza vai imprimiu 261 mil livros didáticos com esse material, para ser utilizado nas escolas técnicas e FATECs do estado de São Paulo.
A Fundação Padre Anchieta vai oferecer livros didáticos à 180 escolas técnicas de São Paulo.


Referencias:

http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1588841-17665-304,00.html
http://blog.eco4planet.com/2010/05/fundacao-imprime-261-mil-livros-de-plastico-reciclado/


terça-feira, 31 de agosto de 2010

Empresa sustentável

A companhia de elevadores ThyssenKrupp decidiu inovar com os novos modelos que não têm engrenagem em suas máquinas, portanto não necessitam de óleo durante a manutenção.
E ao passo disso, o resíduo queimado recolhido de modelos antigos é separado e encaminhando para a reciclagem junto de produtos como estopas, vasilhames, graxa e solventes. A unidade da empresa em Santa Catarina encaminha para a reciclagem cerca de 300 quilos de resíduos do processo de manutenção todos os meses.
Para economizar energia elétrica, a área de engenharia da ThyssenKrupp desenvolveu um modelo de lâmpada de LED (diodo emissor de luz) livre de metais pesados como o chumbo, seguindo a diretiva européia RoHS, que restringe o uso de determinadas substância tidas como perigosas. Instaladas nas cabines dos elevadores, as lâmpadas de LED economizam até 30 % de energia em relação aos modelos convencionais e emitem 82 % menos CO2 na atmosfera.
Com essas mudanças a empresa objetiva tornar os elevadores mais sustentáveis. Há 16 anos, a empresa conta com a coleta seletiva, e hoje 100% dos resíduos da fábrica são reciclados. Em um mês, o total de resíduos encaminhados para a reciclagem soma oito toneladas. São mais de 30 mil litros de líquidos que passam pela estação de tratamento da empresa todos os dias.

Referência:

Jornal Zero Hora – Caderno Nosso Mundo Sustentável - 30/08/10

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Madeira plástica



A madeira convencional para ser obtida tinha que derrubar diversas árvores, destruindo florestas e atualmente consegue-se fazer um material muito parecido e mais resistente, feito de resíduos plásticos como garrafas pet, frascos de produtos de higiene e beleza, bombonas de água, copos plásticos e outros. Esta madeira possui uma durabilidade muito maior e resiste a pragas, fungos e intempéries como a chuva e o vento, podendo ser empregada em bancos, floreiras, lixeiras, cercas ou deques.
A empresa paranaense Madeplast produz tábuas através de sobras de madeira, oriundas de podas de árvores ou de madeireiras, de fibras vegetais tais como a de coco, bagaço de cana-de-açúcar, bambu, borra de café, sisal, juta, sabugo de milho, casca de arroz, raspas de couro, algodão, folhas, e a isto tudo se mistura à matéria plástica reciclável. Os resíduos plásticos são coletados, separados, limpos e moídos. As sobras de madeira e os agregados de fibras vegetais são classificados e picados, e na indústria, uma máquina reúne os resíduos plásticos com os de madeira até alcançar uma mistura homogênea. Depois de misturados os materiais seguem para o processo de extrusão, no qual aplica-se pressão e temperatura derretendo a parte plástica, na qual se une à madeira, formando assim as tábuas de madeira plástica. O preço do produto é 3 vezes maior do que a madeira tradicional, mas a Madeplast, que já está a mais de 2 anos no mercado, dá garantia de 10 anos pelo material que possui diversas vantagens como: a capacidade de ser serrado, pregado e colocado com cola ; não exige manutenção, como aplicação de verniz, anti-fungo e seladores ; é impermeável e resistente a pragas, luz, calor e umidade; é capaz de ser trabalhada com as mesmas ferramentas aplicadas na madeira natural; não empena, não racha, não apodrece e não solta farpas; pode ser lavada com água e sabão, e pigmentada no processo de produção ou pintada posteriormente; é um produto ecologicamente correto.
Em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, a Ecowood Rio produz a madeira plástica, há mais de 5 anos, com o mesmo processo de extrusão. A tábua pode ser acrescida de proteção anti-chamas ou anti-UV e possui as mesmas vantagens que o outro produto oferece.
Em Estância Velha, no Rio Grande do Sul, a Acinplas, produz madeira há dez anos, somente a partir de sobras de plásticos, sendo assim um produto 100 % reciclado. O seu modelo não tem pregos ou parafusos de metal que possam enferrujar, todos os pinos também são feitos de madeira plástica.
Nestes três exemplos a intenção é a mesma, produzir madeira através de um material difícil de se decompor, que é o plástico, evitando seu descarte na natureza, cortando menos árvores, preservando florestas, além de não poluir o meio ambiente com a fabricação do produto. A tecnologia exige baixo consumo energético, elimina bactérias e inertiza partículas eventualmente tóxicas, aplicando uma temperatura próxima de 200° C.

Referências:

Jornal Zero Hora - Caderno Nosso Mundo Sustentável - 09/08/10
http://www.ecowoodrio.com.br/index.htm;
http://www.madeplast.com.br/index.php?menu=inicial

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Brinquedos Recicláveis



Idéias de como transformar produtos recicláveis em brinquedos para crianças, aliando preservação e consciência ambiental ao divertimento infantil. Veja alguns brinquedos feitos de material reciclável.

Bilboquê
Material:
1 garrafa pet vazia com 2 tampas
Barbante
Fita Adesiva

Modo de fazer: Corte a garrafa com a tesoura na ranhura superior, passe o barbante do centro para o gargalo, amarre o em volta do bico e enrosque uma das tampas. Na outra ponta do barbante cole a outra tampa com fita adesiva.

Vai e Vem

Material:
2 garrafas de refrigerante vazias
2 pedaços de barbante
Fita crepe
Fita Adesiva

Modo de Fazer: Corte a garrafa ao meio e utilize as metades da garrafa que tem gargalo. Encaixe uma metade na outra e fixe com fita crepe. Em seguida passe os fios pelos bicos das garrafas. E para fazer os puxadores corte 4 pedaços quadrados do restante da garrafa e enrole com fita adesiva e depois passe o barbante e de um nó.

Boliche

Material:
10 garrafas pet
Jornal
Fita crepe e caneta
Cartolina

Modo de Fazer: Corte pequenos pedaços de cartolina, numere os de 1 a 10 e fixe com fita crepe cada número em cada garrafa. Amasse algumas folhas de jornal até formar uma bola e passe fita crepe até que fique firme.

Dinossauro

Material:
2 garrafas pet
Papelão
Fita crepe
4 caixas de fósforo
Jornal
Cola
Tinta colorida
Caixa de filme fotográfico

Modo de fazer: Corte as duas garrafas ao meio e separe as metades que tem o gargalo. Junte as metades com fita crepe formando o corpo do dinossauro. Encaixe a caixa de filme fotográfico em um dos gargalos e cole com fita crepe, formando a focinho. Fixe as caixas de fósforo no corpo do dinossauro com fita crepe, duas de cada lado, formando as patas.
Use o papelão para fazer a cauda, recortando um triângulo grande e fixe no outro gargalo com fita crepe. Também use o papelão para fazer a crista, no formato que desejar e fixe nas costas do dinossauro. Corte os jornais em pedaços, passe na cola e vá grudando em toda superfície do dinossauro, em varias camadas. Espere secar e depois pinte de verde e desenhe os olhos, a boca e outros detalhes na cor preta ou vermelha.

Estrela

Material:
Fundo de uma garrafa pet

Modo de fazer : corte o fundo da garrafa seguindo o risco. Entre cada gomo faz-se um corte e feito isso dobre as pontas para dentro dando o formato da estrela.

Referencias:
http://www.clicfilhos.com.br/site/display_materia.jsp?titulo=Lixo+que+vira+brinquedo
http://www.youtube.com/watch?v=9lwAFaqPXwM
http://www.youtube.com/watch?v=PkjqqPmrhfg

sábado, 24 de julho de 2010

Desenvolvimento Sustentável


O desenvolvimento sustentável significa utilizar os recursos naturais de forma responsável, buscando atingir um desenvolvimento econômico e social, preservando a natureza, suprindo as necessidades da geração presente, sem prejudicar as condições de vida das futuras gerações.
Para atingirmos este tão almejado desenvolvimento por setores conscientes da sociedade, devemos praticar algumas ações sustentáveis, tais como:

  • Reduzir a exploração de recursos naturais, pois estão ficando escassos pela alta demanda atual de produção e consumo, e esta redução se da através da reciclagem e da reutilização de materiais como vidro, papel, metal, plástico, entulho da construção civil e etc;
  • Utilizar fontes de energia renováveis(solar, eólica, biomassa , geotérmica e hídrica), buscando dessa forma substituir as fontes esgotáveis(urânio, petróleo, gás natural, carvão, lenha) e causar menos ou nenhum impacto ao meio ambiente;
  • Incentivar o uso de carros elétricos, que podem substituir os combustíveis fosseis que poluem a atmosfera;
  • Reutilização da água, na qual tratada ou não é reutilizada para o mesmo ou outros fins, poupando este recurso que pode se extinguir e evitando assim o desperdício;
  • Utilizar o orvalho para irrigação possibilitando o cultivo em áreas com escassez de água, como em Israel.
  • A agricultura orgânica que não usa agrotóxicos, impedindo a contaminação do solo e das fontes de água, que preserva pequenas matas estabelecendo um controle biológico de pragas e insetos nas plantações, e para esta pratica também se utiliza a rotação de culturas visando desgastar menos o solo e diminuir a incidência de pragas e ervas daninhas;
  • Preservar florestas, rios, lagos, aquíferos (águas subterrâneas) e animais que são fundamentais à vida na Terra, mantendo o planeta em equilíbrio;
  • Evitar o desperdício de energia, desligando luzes e aparelhos que ficam ligados até mesmo quando não estão sendo usados e assim contribui-se para a diminuição do consumo e redução da demanda de energia produzida;
  • Educação ambiental visando a conscientização da população sobre a necessidade de atingir o desenvolvimento sustentável;

    Portanto, o desenvolvimento sustentável assegura o desenvolvimento econômico e a satisfação das necessidades básicas da população, como alimentação, educação, saúde, lazer, sem prejudicar a natureza e descomprometendo as gerações futuras. Ao invés da velha forma de desenvolvimento na qual nos preocupávamos somente em gerar riquezas indiscriminadamente sem pensar nas trágicas consequências que a nossa demasiada interferência causa, como as mudanças climáticas, o derretimento das calotas polares, o aumneto do buraco da camada de ozônio, devemos nos fixar em um desenvolvimento que vise à preservação da vida no planeta Terra, uma vez que só temos este planeta para habitar.

    Referencias:
    http://www.wwf.org.br/informacoes/questoes_ambientais/desenvolvimento_sustentavel/
    http://www.ecoalcance.net/index_ficheiros/Reuso.htm
    http://educar.sc.usp.br/biologia/textos/m_a_txt2.html

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Chuveiro econômico e ecológico


Uma empresa de minas gerais desenvolveu um equipamento que recupera o calor da água usada no banho para reaquecer a água que ainda vai entrar no chuveiro, que assim chega pré-aquecida, exigindo menor potência do chuveiro elétrico (item que mais gasta energia numa casa) e possibilita a redução de até 50 % no consumo em KW/h, independente da fonte utilizada para aquecer a água (Elétrica, gás, caldeira, solar e etc), e esta redução proporciona uma diminuição de até 30% na conta de energia de uma residência.
O invento foi criado pelo Tecnólogo José Geraldo de Magalhães, de Minas Gerais, que teve a idéia ao perceber que água quente era desperdiçada quando se esvaía pelo ralo. E assim ele inventou o "Recuperador de calor", que recicla o calor da água utilizada no banho para pré-aquecer a água fria que se dirige à entrada do chuveiro, reaproveitando em 80% a energia térmica da água. Este invento foi testado e aprovado na PUC Minas, e a pedido da Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) se transformou em produto, que foi batizado de Kit Rewatt. Desde 2007 foram distribuídas milhares de peças para pessoas carentes da Região Metropolitana de Belo Horizonte, num programa elaborado e financiado pela CEMIG.
Além da economia de energia, o aparelho proporciona outras vantagens, tais como: economiza água; evita riscos de incêndio, sobrecarga do chuveiro e quedas de tensão e de chave; piso antiderrapante; não exige obras e manutenção e sim limpeza; é um produto ecológico.
O preço unitário do kit completo (base com o trocador de calor, conexões e chuveiro de oito temperaturas) é de R$ 390,00 e o frete é por conta do cliente.
Para mais Informações: www.rewatt.com.br

Referencias:

Jornal Bem Estar – Junho 2010

http://www.rewatt.com.br

terça-feira, 13 de julho de 2010

Resíduo Zero – Lixeiras vazias no Japão


Uma pequena aldeia de 2 mil habitantes no Japão é um exemplo para o mundo. Por não haver lugar para descartar seu lixo e ter de controlar a taxa de toxinas produzidas pela incineração, a vila de Kamikatsu, na ilha de Shikoku, busca atingir a taxa de resíduo zero.
O projeto Resíduo Zero foi implantado pelas autoridades locais no ano de 2003, que definiram que os próprios moradores reciclem o seu lixo. Os japoneses separam o lixo, com a disciplina que lhes é característica, em 34 categorias diferentes.
Para se ter uma idéia, é preciso separar garrafas PET de suas tampas, que ainda são divididas por cores, e as garrafas, pelo líquido que continham. Até pauzinhos de madeira (os hashis) são descascados e transformados em papel.
A maioria das casas têm sua própria composteira para transformar o lixo orgânico em adubo, e o governo incentiva a participação no programa doando bilhetes de loteria e bônus de alimentos.
Em 7 anos, a taxa de reciclagem de Kamikatsu subiu de 55% para 80%. O projeto do governo é desativar todos os incineradores e aterros sanitários até 2020. O exemplo ficou famoso no Japão e, agora, o país quer reproduzir o projeto em outras localidades.


Referencias:
Caderno Nosso Mundo Sustentável – Jornal Zero Hora – 26/04/10
http://www.kampa.com.br/blog/2008/10/06/kamikatsu-a-cidade-sem-lixeiros/

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Material biodegradável

O material biodegradável se decompõe naturalmente através de micro-organismos presentes no meio ambiente e nos dias atuais o seu uso é cada vez mais procurado, pois em curto espaço de tempo perde suas propriedades químicas nocivas. Apesar disto, não é a solução total para os problemas ambientais causados pelo lixo, pois com isso se induz que por ser um material que será degradado em menos tempo poderá ser jogado fora indiscriminadamente, uma vez que nós acharemos que é correto descartar dejetos na natureza e assim o meio ambiente ficará tomado por lixo, ocupando espaço, demorando um certo tempo para se decompor e podendo causar odor. Diversos materiais são biodegradáveis, tais como: o papel; embalagens de alimentos que podem ser decompostas juntamente com seu conteúdo; plástico empregado na agricultura em forma de laminas que podem ser misturadas na terra com o composto fertilizante e as sementes; suturas médicas absorvíveis; restos de origem animal (carcaças, ossos, gorduras) que quando são divididos em pequenas partes os fungos conseguem decompor o material e de vegetal (restos e cascas de frutas e legumes, folhas, galhos), que podem ser decompostos de forma aeróbica gerando gás carbônico, vapor d’água, sais minerais que geram o adubo para o solo e de forma anaeróbica que geram os gases metano e sulfídrico causando um odor desagradável e esta decomposição também produz o chorume que contamina os rios e lençóis freáticos.
Juntamente com o uso de materiais biodegradáveis devemos reciclar, reutilizar, reduzir para resolver os problemas que o lixo causa, como a exemplo do reaproveitamento do óleo de cozinha que através da reação de saponificação formada por um éster de ácidos graxos (óleos vegetais) e por uma base forte (NaOH – soda caustica ) que resulta no sabão que é um sal orgânico e no glicerol, que é um tipo de álcool. Desta maneira o óleo que seria descartado poluindo o meio ambiente, quando transformado em sabão, parte dele (apolar) se dissolve em gorduras quebrando - as e outra parte (polar) é solúvel em água, mas ainda deixa um resíduo na água, que com o tratamento de efluentes desempenhado por uma estação de tratamento de esgotos degrada este dejeto que restou, recuperando a potabilidade da água.
Portanto a biodegradabilidade ameniza os efeitos que o lixo causa no meio ambiente e, além disso, devemos reciclar, reutilizar e reduzir os rejeitos mesmo que não se tornem totalmente biodegradáveis no meio ambiente, como o sabão caseiro, pois sendo assim torna-se menos danoso do que jogar o óleo diretamente na natureza e fica mais fácil de degradá-lo. Os biodegradáveis sintetizados como é o caso das embalagens e do plástico, são alternativas que se tornam viáveis quando não existe outro jeito de reutilizá-los e devem ser descartados de uma forma responsável na natureza.


Referencias:

http://www.futurenergia.org/ww/pt/pub/futurenergia/chats/bio_plastics.htm
http://www.cdcc.sc.usp.br/quimica/experimentos/sabao.html
http://ambientes.ambientebrasil.com.br/residuos/reciclagem/reciclagem.html

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Receita de sabão caseiro


Ingredientes:

1 litro de Óleo de cozinha usado
250 gramas de Soda caustica em escamas
250 mililitros de água
Essencia(opcional)

Modo de fazer:
Dilua a soda caustica na água e em seguida adicione a mistura ao óleo aquecido em um recipiente de vidro e mexa até que forme uma massa consistente (sem endurecer totalmente), por ultimo acrescente a essência e coloque em uma forma e espere secar por 1 ou 2 dias e corte as barras.

Observações: Cuidado ao manipular a soda, coloque luvas e mascara no preparo, pois a soda cáustica é corrosiva e tóxica. Para cada quantidade de óleo, calcule ¼ desta de soda caustica.


Referencias:
http://www.ecologiaonline.com/receitas-para-preparar-sabao-caseiro/
http://www.youtube.com/watch?v=Nmxdfkr7elY&feature=related

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Reciclagem e a Reutilização.


Reciclagem e reutilização são conceitos que andam juntos, embora possuem uma diferença, na qual os materiais secos (plástico, metal, vidro, papel, isopor) quando terminam de ser usados podem ser recolocados no ciclo de produção que foram elaborados, e já os materiais orgânicos (restos de origem animal e vegetal) podem ser reaproveitados como os secos, mas não podem ser devolvidos ao seu estado original e por isso não são chamados de recicláveis.
A reciclagem é um processo que utiliza técnicas para o reaproveitamento de detritos secos que se transformam em outros produtos, como garrafas plásticas que podem ser modificadas em um pufe ou no mesmo produto, como uma caixa de leite longa vida que após um processo de separação de componentes pode voltar a ser a mesma e dessas maneiras contribuem para que os dejetos descartados não fiquem soltos no meio ambiente levando muitos anos para se decompor, ocasionando a contaminação do solo, do mar e dos rios. Além disso, à reciclagem evita que os materiais recicláveis se misturem com os orgânicos através da coleta seletiva; reduz a quantidade de recursos extraídos da natureza; ajuda na limpeza das cidades; seu beneficiamento gera renda e empregos contribuindo para um desenvolvimento social, que é um dos conceitos abrangentes do desenvolvimento sustentável; economiza energia ao produzir menos e reutilizando o que já se possui para se transformar em matéria-prima.
Os detritos orgânicos podem ser reaproveitados de diversas maneiras, tais como: fazer compostagem (adubo), assim reduz-se a quantidade de lixo enviada aos aterros que contamina o solo com o chorume(liquido resultante da putrefação) podendo contaminar as fontes de água; utilizar as cascas dos vegetais para preparar alimentos(bolos, massas, bifes), evitando o desperdício e diminuindo a quantidade de lixo produzida; empregar bagaços como o da cana-de-açúcar para produzir energia de biomassa, gerando assim uma energia renovável ; aproveitar o óleo de cozinha que sobra para fazer sabão, o que evita o entupimento dos encanamentos de esgoto, a poluição dos rios e a morte dos peixes; e etc.
Portanto, frente a problemática que o lixo causa nos grandes centros urbanos e na natureza, temos que agir reciclando, reutilizando e reduzindo os recursos naturais e produzidos para que o planeta possa respirar, com menos poluição dos rios, lagos, florestas e cidades.


Referencias:
http://www.compam.com.br/oquereciclagem.htm
http://www.tetrapak.com.br