sexta-feira, 25 de julho de 2014

Impactos Sociombientais das Monoculturas

No Brasil desde os tempos coloniais pratica-se a monocultura, que é a produção agrícola de apenas um tipo de produto cultivado em larga escala, como a soja, café ,cana-de-açúcar e algodão.

Nessa pratica agrícola a maior parte da produção é exportada para fora do país, gerando renda para grandes latifundiários e um bom saldo na balança comercial brasileira. Mas, apesar de trazer lucros aos grandes proprietários de terras e ao governo brasileiro, essa cultura causa também os seguintes  impactos socioambientais:

Degradação física, química  e biológica do solo;

Reduz a produtividade, uma vez que o plantio de uma só espécie retira os nutrientes do solo;

Reduz a biodiversidade  e provoca um desequilíbrio ecológico ao desmatar grandes áreas de florestas e cultivar plantas que não são nativas de determinado local;

Traz o aparecimento de ervas daninhas e insetos que atacam as plantações devido à supressão de porções de mata nativa;

A monocultura necessita que se apliquem as plantações uma grande quantidade de agrotóxicos  e fertilizantes que podem gerar a contaminação do solo, da água e dos seres vivos;

As grandes plantações ocupam áreas extensas que impedem que sejam produzidos mais alimentos para a população interna do país, o que reduziria a fome junto com a diminuição do desperdício de alimentos que já são produzidos;

Reduz a mão-de-obra do campo por causa da mecanização das lavouras e com isso a um êxodo rural para as grandes cidades brasileiras gerando mais desempregados;

O plantio em larga escala necessita de grande quantidade de água que muitas vezes é desviada de um curso de um manancial causando a degradação do mesmo e nem sequer o uso dessa água é cobrado dos proprietários de terras;

Tendo em vista a todos esses malefícios socioambientais, há alternativas frente a esse cenário,  como a rotação de culturas, que consiste em fazer divisões na propriedade e alternar anualmente as espécies vegetais cultivadas na área agrícola.  Esse modo de cultivo proporciona uma produção diversificada de alimentos, melhora as características do solo, auxilia no controle de ervas daninhas, repõe matéria orgânica e protege o solo da ação dos agentes climáticos.

  
Portanto, a monocultura apesar de ser altamente rentável por causa da exportação traz os diversos impactos socioambientais mencionados acima e um custo elevado, pois as áreas do plantio ao longo do tempo passam a não serem mais produtivas, gerando prejuízos ao governo por não estar gerando impostos e produzindo produtos agrícolas.  Mas, a rotação de culturas é uma alternativa frente a esse quadro, podendo até recuperar o solo degradado.  

Referências:






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